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13 de Julho Dia Mundial de Conscientização do TDAH

Postado em: Saúde | Por: Anaísa Grillo,


 O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), como os diversos transtornos mentais trazem um prejuízo significativo quando não identificado e não tratado. Devido à falta de informação as pessoas que tem este transtorno podem ter experiências em sua vida que afetam a autoestima, aumentam o nível de ansiedade significativamente a ponto de desenvolverem comorbidades, como transtornos de ansiedade e depressão, como também ter baixo desempenho acadêmico/profissional, relações afetivas instáveis, se envolver com maior facilidade em acidentes de trânsito, brigas e uso abusivo de álcool e drogas.   


13 de Julho

Dia Mundial de Conscientização do TDAH

 

 O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), como os diversos transtornos mentais trazem um prejuízo significativo quando não identificado e não tratado. Devido à falta de informação as pessoas que tem este transtorno podem ter experiências em sua vida que afetam a autoestima, aumentam o nível de ansiedade significativamente a ponto de desenvolverem comorbidades, como transtornos de ansiedade e depressão, como também ter baixo desempenho acadêmico/profissional, relações afetivas instáveis, se envolver com maior facilidade em acidentes de trânsito, brigas e uso abusivo de álcool e drogas.    

De acordo com a psicóloga com foco em ansiedade e depressão Anaísa Grillo, o TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, isto é, está presente desde o nascimento e permanece por toda a vida. Há três subtipos: Predominantemente desatento; Predominantemente hiperativo /Impulsivo, e Combinado (desatento/ hiperativo/ Impulsivo).

 Algumas dificuldades encontradas são: seguir ordens/ comandos, agitação motora, pensamentos acelerados, iniciar atividades e não concluir, deixar tudo para a última hora, não conseguir esperar sua vez, interrompe a fala dos outros, atrasos constantes, comete erros por descuido, falta de atenção aos detalhes, distrai com facilidade, dificuldades de se relacionar ou manter relacionamentos/ vínculos por muito tempo entre outras.

“O diagnóstico e intervenção correta desde a infância facilita a vida da criança e de seus familiares, porém, mesmo que o diagnóstico seja realizado de forma tardia (na fase adulta), há estratégias que podem aliviar estes sintomas e fazer a vida mais funcional. Ter uma rotina estabelecida; anotar compromissos; acionar lembretes; manter uma alimentação saudável; praticar atividade física diariamente; autocompaixão diante das falhas e esquecimentos; autorresponsabilidade (fazer o que precisa ser feito); iniciar e finalizar tarefas; estar num ambiente minimamente organizado; ter sempre um relógio a seu alcance; compreender suas limitações, mas não usar o transtorno como “muleta”, por fim, estar perto de quem se ama e auxilia. Estas estratégias associadas ao tratamento adequado com psicólogo e psiquiatra possibilita uma vida com menores prejuízos e maiores conquistas, minimizando o aparecimento de outros transtornos e consequências graves.” Comenta a psicóloga com foco em ansiedade e depressão Anaísa Grillo.

 

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